sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Qual o verdadeiro significado do dia das crianças?


Deveríamos repensar o significado do dia das crianças,

pra que ele serve, 

por quem foi criado,

para quem,

e por quê ?

leia sobre essas questões no final dessa matéria...

Eu já deixarei aqui algumas ideias de como curtir essa data com seus filhos sem ter que ceder ao consumismo exagerado:
Organizar um acampamento no próprio quintal junto com os  primos ou colegas de escola, cinema em casa com direito a pipoca, logo após, cada  um conta uma história engraçada de si mesmo... 
No dia seguinte, podem fazer uma gincana com diversas brincadeiras como: a corrida do ovo na colher, corrida do saco, pular corda, brincar de roda com cantigas tradicionais ou criando nocas brincadeiras com músicas atuais, por que não?
Reunir todos em torno de um jogo de tabuleiro, adultos e crianças brincando, rindo, aprendendo, ensinando todos juntos.

Quer ler mais ? 

Você pode clicar nesse link do nosso blog: 
Aqui, você vai encontrar  mais ideias de brincadeiras  e atividades que podem divertir sua família sem consumismo até mesmo pra quem mora em apartamento. 



O Dia das Crianças se aproxima e começamos a perceber a profusão de apelos publicitários querendo transformar um produto qualquer no sonho de consumo da garotada. Nós, os pais, estamos na expectativa de sair às compras, cartão de crédito em punho e até dispostos a encarar mais um parcelamento para realizar o sonho dos nossos pequenos.
Contudo, mal conseguimos lembrar qual presente demos no ano passado. E quando lembramos, nem sabemos onde está. É certo que está em algum baú, em alguma caixa, gaveta ou sob as montanhas de novos brinquedos que nossos filhos ganharam desde o ano passado. Se não tiver sido algo significativo, ele já foi esquecido. Se olharmos com cuidado vamos reparar que nossos filhos possuem brinquedos demais e brincam com dois ou três que são os favoritos. Estes são os significativos. A verdade é que a quantidade de objetos pode ser proporcional à distância, à ausência e ao vazio. Como os nossos pertences de adulto, os brinquedos às vezes são usados para preencher vãos. A questão é que os objetos em si não suprem vazios, coisas não se tornam presença.
O Coletivo Infância Livre de Consumismo convida você a refletir conosco sobre o que realmente é capaz de fechar estes espaços. Queremos saber quais são as suas ideias para que, no Dia das Crianças, a gente consiga tirar o foco do consumismo. Use este espaço para compartilhar histórias de como sua família costuma comemorar o Dia das Crianças. Conte qual a importância sua e do presente neste contexto. Que atividades interessantes podemos fazer com nossos filhos?
Queremos saber se tantos objetos são mesmo necessários para fazer nossos filhos se sentirem homenageados nesse dia.
O que nós, pais e mães, podemos proporcionar aos nossos filhos para que se sintam preenchidos pelo amor?
Vamos conhecer as histórias que existem por trás desta data e tirar nossas conclusões. Espero que deixem seus comentários.

Como surgiu o dia das crianças?

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Carta às mães


Meu nome é Agnes Arato e sou uma das mães que fazem parte do coletivo Infância Livre de Consumismo. Se você pensar no grupo gestor das ações deste coletivo, sou uma das 20. Se pensar no grupo que acompanha, compartilha, debate e pensa parecido, sou um dos quase nove mil pais e mães que fazem o coletivo Infância Livre de Consumismo.

Quero pedir licença aos pais para falar às mães – isso porque historicamente e estatisticamente são as mães que tocam a vida prática da prole. São as mães que parem os filhos, que amamentam, e são principalmente elas que cuidam das crianças na primeira infância. Aqui em casa, embora eu me esforce e cobre muito o contrário, ainda é assim.


Quero falar com você, mãe, para que a gente se entenda.
Não estamos contra você.                                                        
Estamos com você!                                                                             

Nossa briga não é com você, mãe, que eventualmente fornece comida industrializada para seu filho ou que não amamentou exclusivamente até os seis meses (seja por qual motivo for), ou com qualquer outra mãe, pai ou família.
A nossa briga é com o mercado que não nos avisa que alguns alimentos industrializados, em uma única porção, contêm 75% do sódio que poderíamos ingerir em todo o dia, e que isso pode causar inúmeras doenças em nossas famílias. 
A nossa briga é com o “comunicador” que mantém no ar um programa infantil que, a cada cinco minutos, para tudo o que está fazendo – brincadeiras, desenhos – para vender mais um produto licenciado a nossos filhos. 
A nossa briga é com os anunciantes que colocam desenho animado e música infantil em propaganda de produtos para adultos, provocando e reforçando a criança como tomadora de decisões de compra de toda a família. 
A nossa briga é com o fabricante que coloca um brinquedinho em seu lanchinho pouco saudável, deixando para nós, mães, a tarefa inglória de explicar e barganhar com a criança que quer aquilo de qualquer jeito, pois “todo mundo tem”.
A nossa briga é com o pediatra que, ao invés de nos ensinar a estimular a produção de leite, recomenda uma fórmula industrializada logo de início, e não avisa que o nosso próprio leite, além de gratuito, fornece uma proteção a nossos filhos que nenhum outro leite fornecerá.
A nossa briga é com a imprensa que, ao invés de apresentar mais soluções para a falta de tempo na hora de ir para a cozinha, indica a papinha industrializada como única saída (saudável?) para o dilema.

Nossa briga não é com você, mãe. 
Não queremos culpá-la. Mas também não estamos aqui para aliviar. 

Queremos que você sente-se conosco, reflita, debata, participe. Afinal, para criar nossos filhos em um mundo onde seja mais importante o “ser” do que o “ter” é preciso que cada um de nós se mobilize. Ao invés de nos acomodarmos em nossa pretensa impotência diante da força de grandes corporações ou conglomerados de comunicação, se cada um de nós der sua pequena contribuição, podemos, sim, mudar hábitos e pensamentos que pareciam imutáveis. Penso sempre na metáfora do formigueiro e da formiga. A formiga, sozinha, não movimenta nada. Mas do que um formigueiro é capaz?

Abraços a todas e todos!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Games violentos incitam violência?

Informações para lidar de forma saudável com a Internet e a informática
por Luciana Ruffo - psicóloga componente do NPPI


"Que fique claro: não pretendemos fazer aqui uma apologia dos jogos violentos, nem defender sua liberação total e irrestrita. É importante ter em mente que para tudo na vida a moderação é fundamental"

"O adulto que se vê diante desses jogos, tende a achá-los mais violentos do que as brincadeiras da sua infância, pois imagina como reais as cenas que ali vê. Ele não "pensa" as cenas do jogo como expressões da fantasia"
Um dos temas que sempre surge quando alguém nos procura para conversar sobre as relações entre a psicologia e a informática é a polêmica questão da relação entre os jogos e a violência.
A cada dia são lançados novos jogos que, no entender dos adultos, incitam a violência podendo eventualmente influenciar as crianças e adolescentes de hoje a se tornarem mais agressivos. Será mesmo verdadeira essa impressão?
Se fizermos uma análise mais profunda do nosso dia-a-dia, será inevitável perguntar quem surge primeiro: a violência urbana ou a violência nos jogos. Sem dúvida, uma é reflexo da outra.
No nosso entender, a criança busca jogos com conteúdos violentos como uma forma de elaborar a realidade com a qual ela tem de conviver em seu dia-a-dia.
Quando ela joga um game e "mata" o inimigo, ou "mata" as "forças do mal", está explorando em si mesma o potencial para lidar com as adversidades, para se sentir forte e poderosa visando encarar o dia-a-dia real, permeado de situações que ela sente serem maiores do que ela. Essa é versão atual das tradicionais formas lúdicas de se elaborar dificuldades.
Em nossa infância, brincávamos de mocinho e bandido. Usávamos armas de plástico e nos "matávamos", com direito a grandes performances, se jogando no chão e fazendo sons que simulavam a dor da morte. Nem por isso a maioria de nós se tornou bandido ou têm uma moral questionável.
O adulto que se vê diante desses jogos, tende a achá-los mais violentos do que as brincadeiras da sua infância, pois imagina como reais as cenas que ali vê. Ele não "pensa" as cenas do jogo como expressões da fantasia. Quando vê um personagem atirando em outro, associa essa cena à dor da perda, da agressão além de outros fatores, que no geral não permeiam a mente de uma criança diante do mesmo jogo. Vale observar que os jogos têm faixas etárias sugeridas, e isso pode ser uma dica sobre o que é saudável ou não em determinada idade.
Que fique claro: não pretendemos fazer aqui uma apologia dos jogos violentos, nem defender sua liberação total e irrestrita. É importante ter em mente que para tudo na vida a moderação é fundamental. Se além do jogo a criança ou adolescentes tem uma vida presencial saudável, vai para a escola, conversa com amigos, mantém outras atividades lúdicas dentro de casa (não relacionadas ao jogo) além de um convívio satisfatório com os pais, então tudo bem.
Não será plausível esperar que crianças e adolescentes fiquem longe dos games se não tiverem outras ofertas de atividades. Entre ver televisão e jogar, estaremos no mesmo patamar, tanto no âmbito de exibir violência como no de entreter. O mais relevante não é o veículo em si, mas a forma como os pais lidam com essas ferramentas, ao oferecerem alternativas de lazer aos filhos. É importante propiciar a eles a chance de outras atividades construtivas, com interação humana presencial, facilitadoras de aprendizados.

Games: risco do vício

Muitos pais optam por deixar seus filhos diante do videogame por medo da violência urbana. É mais fácil agir assim, pois "sabem onde eles estão" e o que estão fazendo, ou seja, desse modo, evitam os "riscos da rua". Mas essa opção tem um preço. Se eu fizer de meu filho um prisioneiro dentro de casa e só lhe oferecer o videogame como opção de lazer, é quase inevitável que ele se "vicie" nessa atividade. Alguns pais esquecem que sua função inclui a tarefa de colocar limites e propiciar variadas atividades saudáveis aos seus filhos.
Quando o "vício" em games se instala, vale observar e avaliar a vida global da criança ou do adolescente. Geralmente esse vício reflete que algo não está bem na sua vida presencial, e que alguma questão psicológica está se apresentando e precisa ser olhada com atenção. É comum, por exemplo, na base do vício localizar-se alguma forma de depressão.

E quais são os sinais?
Como reconhecer que o vício se faz presente? 


Para os pais, que se defrontam com uma situação desse tipo, um bom caminho a seguir é tentar entender o significado que seu filho está atribuindo àquele jogo. Olhar para a situação (ao menos em um primeiro momento) sem julgamento, tentar se aproximar, visando entender a função que essa atividade está assumindo na vida de seu filho. De preferência, tentar até mesmo aprender como jogar. Por vezes, os pais poderão ficar surpresos com os efeitos obtidos com essa maior proximidade: poderão começar a "conhecer", não apenas o game em questão, mas, seu próprio filho (a), a partir de um contato mais próximo com as coisas ou atividades que lhes são tão atraentes.
Mas, se essa aproximação não for suficiente, a busca de uma ajuda profissional poderá ser a alternativa para se obter uma solução satisfatória. 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

COMIDA E TV, COMBINA?

Especialistas defendem a regulação da publicidade para evitar influência negativa na alimentação das crianças; para nutricionista, isso não deve isentar os pais de seu papel
27/06/2011 | 00:00
Bruna Komarchesqui, especial para o JL
Pesquisa do Instituto Datafolha aponta que 76% dos pais brasileiros enxergam na publicidade de alimentos ultraprocessados – ricos em sal, gordura, açúcar e com baixo valor nutricional – um fator que atrapalha na hora de promover a alimentação saudável em casa. O estudo foi encomendado este ano pelo Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, organização sem fins lucrativos que tem como missão promover a assistência social, a educação, a cultura, a proteção e o amparo da população. “O que sabemos é que a publicidade de alimentos interfere, sim, e bastante na formação de hábitos alimentares. Essas peças dialogam muito com as crianças, incentivando o consumo excessivo e habitual”, argumenta a advogada do projeto, Tamara Amoroso Gonçalves. Nesta quinta-feira ela faz palestra em Londrina sobre aspectos éticos e legais da publicidade dirigida a crianças. Segundo Tamara, levantamento feito pelo Projeto Criança e Consumo em 2010 apontou que em 10 horas de programação de tevê houve mil inserções publicitárias. “Uma pesquisa da Universidade de Brasília (UnB) diz que a publicidade dos ultraprocessados representa quase 90% da publicidade de alimentos feita na televisão brasileira. Se levarmos em consideração que uma criança brasileira assiste a cinco horas de tevê por dia, é um número bastante significativo”, avalia. 
Para a advogada, embora ainda não haja uma normativa que trate especificamente da publicidade de alimentos, a atual legislação já em vigor reprime o direcionamento de qualquer forma de publicidade para as crianças, o que não é um entendimento consensual ou majoritário dentre os juristas. “Como a lei é um texto aberto, permite diversas interpretações. Nós entendemos que já é proibido. A legislação que trata de criança e adolescente não traz menção explícita à publicidade, por isso, fazemos uma leitura da Constituição Federal e do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em conjunto com o Código de Defesa do Consumidor”, explica Tamara.
A nutricionista Valéria Arruda Mortara, que trabalha em duas escolas particulares de Londrina, diz acreditar que a necessidade de regulamentação da publicidade alimentar é fundamental, mas não deve ser desculpa para que os pais se isentem de seu papel. “A criança não vai enfiar a carteira embaixo do braço e comprar, é o pai que faz isso, na necessidade de atender ao desejo.” De acordo com ela, a criança não tem noção do valor nutritivo e acaba atraída por detalhes como o brinquedinho que acompanha o alimento. Por isso, os pais precisam aprender a dizer “não”, na medida certa. “Não é querer fazer o filho comer arroz integral, porque ele não vai se acostumar. Mas é ter dia para as coisas, ter controle, ter horário certo para comer”, explica. Nesse sentido, equilíbrio é fundamental. Não há problema, segundo a nutricionista, em comer três bolachas no lanche da tarde, duas vezes por semana. “O erro é sempre na dose”, diz Valéria.

Na casa de Silvia França, “porcarias” só nos fins de semana

Mãe de Lia, de 5 anos, e João, de 1 ano, Sílvia França é o que se pode definir como uma mulher atenta à alimentação dos filhos. Ela conta que sempre ofereceu muitas frutas e legumes às crianças e faz questão de dar o exemplo, comendo salada e produtos saudáveis. “O João raramente come açúcar, só quando vamos a alguma festinha mesmo. A Lia foi tomar refrigerante apenas aos 2 anos de idade. Ela adora salada, come antes das refeições e, muitas vezes, temos que brigar para que ela coma mais comida, porque, se deixar, come só salada. ”Sílvia diz que costuma fazer uma média semanal com a alimentação dos filhos. “Se um dia eles não querem carne, no outro comem um pouco mais.” Até o pequeno João come o mesmo que o restante da família. “Eu pego a comida normal da casa, com o mesmo tempero, para a papinha dele”, diz. Após o almoço, a sobremesa, em geral, é uma fruta.

O que fazer com as guloseimas anunciadas na TV ? 

De acordo com Silvia França, até pode, mas de vez em quando. “A Lia vê pouca televisão, porque até isso é negociado. Ela pode assistir a dois programas do Discovery Kids de manhã e o Sítio do Picapau Amarelo à tarde”, diz. A saída da mãe aos apelos televisivos é oferecer as chamadas “porcarias” – chocolate, pirulito e balas – somente nos fins de semana. A exceção é o sorvete. “O sorvete ela pede toda vez que vê, porque é muito liberado em casa. Costumo comprar palitos de fruta e também de chocolate, que todo mundo gosta”, confessa.

“Tem muita propaganda enganosa”

Para a nutricionista Valéria Mortara, um dos pontos que deve entrar em discussão na regulamentação da publicidade alimentar diz respeito à alegação de propriedade nutricional. “Tem muita propaganda enganosa. Um Danoninho não vale por um bifinho, até porque ele é cálcio e o bife é ferro. Uma criança que está anêmica não deveria ficar comendo Danoninho, porque ele atrapalha a absorção do ferro”, exemplifica. Valéria também defende que os pais deem o exemplo na hora das refeições, comendo sentados à mesa, sem televisão ligada. “É importante voltar a criar as refeições dentro de casa em horário certo. E, se nesse horário certo, uma ou duas vezes por semana for uma besteira, não tem problema. Ontem eu jantei cachorro quente”, confessa. A advogada Tamara Gonçalves lembra que é fundamental dialogar com o filho, estabelecendo limites e desmistificando algumas ideias vendidas na propaganda. “Ao levar a criança ao mercado, é bom fazer acordos – ‘olha, não vamos comprar todos esses produtos, vamos comprar apenas alguns’ – e cumprir esses acordos. Não é tiranizar, mas pensar na questão do excesso. O problema é o consumo excessivo e habitual.”

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Consumismo Infantil disfarçado


Marca Patati e Patatá rende R$ 200 milhões em licenciamentos de produtos

Por - MANU BAREM 31 AGO, 2012

Patati e Patatá estão "muito melhor" do que numerosos personagens da Disney e da Marvel com relação à presença em produtos direcionados ao público infantil. Quem diria que os palhaços mal-acabados — com relação ao conceito de estética bem duvidosa do programa Carrossel Animado, exibido pelo SBT — iriam vender tantos produtos licenciados a ponto de, até o fim de 2012, movimentarem cerca de R$ 200 milhões? Mas é a realidade. Patati e Patatá encheram o mercado com mais de 900 produtos com suas caras e cores chocantes.
As vendas destes produtos renderam aproximadamente R$ 9 milhões à empresa Patati e Patatá no ano passado, quando havia cerca de 500 produtos licenciados. Lucro que também deve aumentar, já que o número de xampus, bonecos, lancheiras e tantas outras bugigangas infantis praticamente dobraram em 2012 .
Mas se, por um lado, Patati e Patatá estão lucrando com publicidade, o abuso dela no programa Carrossel Animado também é alvo de críticas e já rendeu até uma multa de R$ 1 milhão para o SBT no ano passado por “publicidade disfarçada”.
Para o Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação da Secretaria Nacional de Justiça (DPDC), os produtos são mostrados de forma recorrente na tela, gerando um estímulo visual nas crianças. Os apresentadores também estariam usando o diálogo informal e o elogio a determinados produtos, em visível referência marcas específicas.
E há quem não goste nem um pouco de ver seus filhos expostos a esse apelo consumista desenfreado. Mães foram às redes sociais e blogs desabafar que já haviam percebido a forçação de barra com os apelos comerciais do programa. Gisela Blanco, do blog Mãe Geek, disse:
Que roteiro? Vamos considerar aqui o que aparece quando os palhaços não estão fazendo mais uma propaganda de seus brinquedos, balinhas e qualquer outra coisa licenciada com a marca deles – que é o que eles fazem 80% do tempo de TV. O programa acontece ao vivo e as historinhas e piadas são sempre bem simples, pra não ter erro. Você vai ver pérolas como “piada suja e pesada: um elefante caiu na lama” e até citações religiosas (…)