quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O QUE VOCÊ VAI FAZER NESTE NATAL?

O fim do ano sempre é um momento de reflexão 

sobre tudo o que aconteceu nos últimos 365 dias





A proximidade do Natal nos faz pensar e repensar sobre comportamentos e ações que, na correria do ano todo, às vezes, ficam para segundo plano: a solidariedade e o amor.
Em meio a listas de presentes, eventos e mais eventos para comemorar o Natal e o novo ano que se aproxima, muitos se preocupam em tornar o natal dos "socialmente menos favorecidos" um pouco mais feliz, seja através de doações ou simples boas ações. Discursos de solidariedade e igualdade se espalham por todos os meios de comunicação. 
 
Que bom se fosse assim o ano todo!

Também aumentam as mensagens de pais tentando ensinar esses valores e muitos outros a seus filhos.
O que muitos esquecem é que as crianças já possuem muitos e muitos nobres sentimentos.  E se algumas delas os perdem durante o seu crescimento e passagem para a fase adulta, é porque o mundo e seus exemplos contribuem para isso.
Nós, adultos, deveríamos prestar mais atenção ao modo de ser das crianças. E tentar tirar todo o proveito dos verdadeiros bons exemplos que elas nos dão diariamente, e que teimamos em ignorar, presos à insistente desculpa do stress e correria do dia a dia.
Quando bem pequenas, as crianças têm um mundo próprio e uma maneira bem singular e simples de agir. Conforme vão crescendo, vão espelhando-se nos atos e exemplos dos adultos, o que acarreta, às vezes, à perda desta essência tão bela. 
É como um via de mão dupla: se aprendessemos com elas, mudando nosso comportamento, poderíamos dar melhores exemplos todos os dias, os quais seriam reincorporados pelas crianças na fase em que elas deixam o seu modo simples de ser para imitar os atos dos adultos, criando assim, um círculo de beleza e amor.
Desta forma, ao crescer a criança terá dos adultos bons exemplos de atitudes, se tornando um adulto mais humano e preocupado com o próximo.
Se a palavra Natal muitas vezes está associada a presentes, vamos aproveitar e incorporar os presentes e as lições que as crianças nos dão diariamente: a forma simples de olhar o mundo, a sinceridade, honestidade, inocência, imaginação, criatividade, a capacidade de perdoar com facilidade ou de pedir ajuda, o amor incondicional, a pureza e alegria inatos e até mesmo a capacidade rápida de cura quando ficam doentinhos (que, tenho certeza, está ligada à felicidade genuína deles, pois a felicidade tudo cura!).
E você já reparou como as crianças são perseverantes, possuindo a capacidade de lutar bravamente por um ideal sem, no entanto, desanimar ou estressar? E, ainda, a grande capacidade que possuem de lidar com a frustração da perda? Sim, pois embora, muitas vezes elas chorem e esperneiem no momento da crise, bastam dez minutos para que elas estejam prontas para um novo desafio. E sem culpar ninguém pelo insucesso. 
Ao pensar em presentes de natal, tenha uma certeza: o melhor presente, nós, pais, já ganhamos: nossos filhos! Vamos celebrar este presente grandioso e maravilhoso, mas nunca esquecendo de assimilar e colocar em prática as lições de amor, solidariedade e perseverança que eles nos dão (os presentes, não de Natal, mas de vida que nos dão diariamente e sem pedir nada em troca).

E acima de tudo, retribuindo e dando a eles muito amor.

Faço minhas as palavras do sábio Ruben Alves: "A vida não pode ser economizada para amanhã. Acontece sempre no presente".

Crianças são sábias e não economizam suas vidas. Sabem viver com alegria e simplicidade, aproveitando cada momento. 
Ao nos igualarmos às crianças, pelo menos um pouco todos os dias, viveremos e construiremos um mundo melhor, mais humano, justo e feliz, que será muito bem aproveitado quando nossos filhos crescerem.

Este, então, é o verdadeiro presente de Natal que podemos dar a eles. Basta tentar, mas não só tentar, é necessário agir e conseguir! 

Gostaria sinceramente que todos pudessem buscar a felicidade nos momentos  simples como no aconchego de um abraço verdadeiro, no olhar puro de um animal, no sorriso inocente de uma criança, naquele prato de arroz e feijão da mãe, naquela tímida mão no seu ombro (do pai) ... Só é preciso olhar sem analisar, apenas sentir!

Boas festas a todos!

Fonte:Cláudia Fernanda Venelli Razuk.
O que faz: Pedagoga e coordenadora do colégio Itatiaia.
Melhor lugar do Mundo: Minha casa, com meu marido e filhos e em qualquer lugar rodeada dos verdadeiros amigos.

Fale com ela: itatiaiaed.infantil@terra.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário