sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Brincadeiras inocentes e perigosas!


Muitos adultos acreditam que jogando o bebê pro alto, irá trazer somente diversão para o pequeno, já que ele dá gargalhadas com a “brincadeira” Mas não é nada segura, pois pode trazer riscos graves à saúde da criança. Nos primeiros anos de vida, a cabecinha do bebê ainda é desproporcional ao resto do corpo, o pescoço é mole pois os músculos ainda não foram desenvolvidos por completo.
Por esses motivos, movimento bruscos, como jogar pro alto, pode ser prejudicial ao bebê, já que ele realiza um movimento extremo de aceleração e desaceleração da cabeça, podendo assim ocorrer graves lesões cerebrais, ou até mesmo o falecimento. Além do risco de hemorragias cerebrais e oculares, podem ocorrer convulsões, vômitos, letargia, retardo mental, problemas motores e até paralisia e dificuldade de aprendizagem. Isso é conhecido como Síndrome do Bebê Sacudido (SBS). De acordo com pesquisas, de 25% a 30% das crianças portadoras de SBS morrem, e apenas 15% saem sem sequelas.
Toda criança possui um espaço entre o crânio e o cérebro, para que a massa encefálica se desenvolva e cresça durante a infância. Um bebê que é sacudido, pode ter seu cérebro inchado. A SBS pode ser um sinal de maus cuidados dos pais, que chacolham o bebê violentamente. Há casos, que os fatores podem ser alcoolismo, estresse ou pais muito jovens.
Portanto, seja cuidadoso com o seu filho. Não exponha ele com brincadeiras que podem ser prejudiciais. Trate-o sempre com carinho e delicadeza.

Deslocar ossos  
Trata-se de uma lesão bastante comum na criança entre 18 meses e 04 anos de idade. Nesta faixa etária o cotovelo da criança não está ainda bem formado e apresenta muita frouxidão ligamentar. O cotovelo é uma dobradiça formada pelo encontro do osso do braço (úmero) encaixado em um osso do antebraço (ulna). No antebraço existe outro osso (rádio), localizado no lado do polegar, e no cotovelo ele interage com a ulna para realizar a rotação do antebraço (chamada de movimento de prono-supinação). A cabeça do rádio é presa na ulna por um ligamento que a envolve como um anel (ligamento anular). Se ocorre uma tração no rádio para longe do cotovelo ocorre lesão do ligamento anular (que é fino nesta faixa etária) e deslocamento da cabeça do rádio do encaixe no osso vizinho.

SINTOMAS

A criança começa a chorar e mantém o braço parado ao lado do corpo com a palma da mão virada para trás. Se recusa a levantar o braço acima da cintura que causa desconforto e não usa a mão deste lado (se você tenta lhe oferecer algo, por instinto ela apanhará com a outra mão). Tem dor quando tentamos “rodar”o antebraço. Ela até para de chorar mas mantém o braço imóvel ao longo do corpo para grande apreensão dos pais.


CAUSAS
A causa da lesão pode ser óbvia, como quando os próprios pais puxaram a criança pelo braço, mas em algumas circunstâncias pode ser obscura; a criança não sabe contar aos pais o que ocorreu e a babá afirma que a criança caiu…
Muitas vezes é uma combinação do movimento da criança e de um adulto. A criança se joga no chão e um adulto tenta levantá-la pela mão (levante-a segurando por baixo dos braços).
*Evite brincadeiras de balançar a criança segurando-a pelas mãos e girando-a.


*Não deixe uma criança pequena guiar um cachorro, pois ele pode puxá-la com força.
*A criança está segura pelo braço quando sofre uma queda súbita. 
*Segurar a criança pela mão para ela não sair correndo, puxar a criança quando estamos andando de mãos dadas e estamos com pressa (lembrar que o passo da criança é menor).
*Algumas dessas situações são possíveis de prevenir, outras não, mas o que importa é tentar sempre oferecer a segurança para nossos pequenos!


O QUE FAZER?
Leve a criança para o hospital o mais rápido possível. Um médico Ortopedista irá determinar se não há fratura ou algo mais grave. Em geral, não há dor á palpação do cotovelo e nem inchaço. A radiografia não é necessária se não há sinais de fratura no exame físico, pois na pronação dolorosa a radiografia aparece normal apesar do deslocamento do rádio.

TRATAMENTO
Após acalmar a criança e os pais e estabelecer uma relação de confiança, o médico realiza uma manobra, chamada de  redução , que é  bastante simples, sendo realizada no consultório, sem necessidade de qualquer anestesia.
É realizada rodando o antebraço para colocar a mão virada para cima e depois fletindo o cotovelo enquanto segura o braço – pode sentir um click (isto pode causar um breve desconforto , mas  em geral a criança recupera  rapidamente a movimentação do braço). Pedimos para os pais aguardarem na recepção por uns 15 minutos e na reavaliação a criança já está utilizando normalmente a mão. Habitualmente não há necessidade de nenhum tipo de imobilização ou fisioterapia após a redução, porém algumas crianças permanecem com desconforto, mesmo após a redução, talvez pelo cotovelo ter sofrido o deslocamento e machucado o ligamento. Nestes casos imobilizamos com tala gessada, prescrevemos medicação para dor e reavaliamos em 03 dias. Algumas crianças têm maior predisposição á esta lesão e os episódios podem ser recorrentes. Isto não é motivo para preocupação, pois as lesões devem cessar com o crescimento da criança, não deixando nenhuma sequela.

Prevenção:
Evite puxar a criança pelas mãos conforme explicado anteriormente, especialmente se esta já tem história de pronação dolorosa. Neste caso oriente também a babá, os parentes e as outras pessoas que terão contato com a criança.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Como proteger uma criança de acidentes ?



Como proteger uma criança de um envenenamento (intoxicação) e outros acidentes :
 
A exploração do espaço é uma atividade importante para o desenvolvimento infantil. Colocar objetos na boca, tentar pegar frascos com líquidos coloridos são comportamentos característicos das crianças, mas isso também pode colocá-la em grande risco de envenenamento e intoxicação não intencional. Segundo Ministério da Saúde, em 2007, 5.013 crianças de até 14 anos foram hospitalizadas vítimas de intoxicação.
Quando exposta ao veneno, a criança sofre conseqüências mais sérias comparando-se com um adulto, pois possui uma estrutural corporal menor e seu metabolismo é rápido. Além disso, seu organismo é menos capaz de lidar com toxinas químicas.  

- Em caso de intoxicação, entre em contato imediatamente com o pronto-socorro ou Centro de Controle de Toxologia de sua cidade para receber orientações adequadas;  

*Fonte ONG Criança Segura 
http://criancasegura.org.br/page/dados-sobre-acidentes


As crianças pequenas não sabem avaliar o perigo. Saiba como protegê-las dos perigos presentes em todas as casas.



Objetos perigosos


As crianças pequenas não têm capacidade para avaliar o perigo, pelo que qualquer objeto que encontram em casa pode transformar-se num brinquedo muito interessante.
Botões, tampas e rolhas de garrafas, moedas, pregos pequenos, parafusos e até brinquedos com peças demasiado pequenas são uma atração irresistível para crianças até aos três anos, que gostam de levar tudo à boca. Mas consistem um grande perigo, pois as crianças podem engasgar-se e até sufocar.

Causas dos acidentes

Sabia, por exemplo, que as quedas são a principal causa de acidentes domésticos com crianças? Seguem-se os cortes, as queimaduras e as intoxicações.


Cuidados com eletricidade e tomadas
-Se possível, todas as tomadas devem ter ligação terra;
-Instale protetores adequados em todas as tomadas da casa, para evitar choques elétricos;
-Esteja sempre alerta, pois uma tomada tem uma atração especial para as crianças que estão na fase de engatinhar ou até um pouco mais crescidas, parecendo os locais ideais para tentarem enfiar os dedos e os mais variados objetos.


Cuidados com objetos pontiagudos ou cortantes
-Facas, tesouras, chaves-de-fendas e outros objetos perfuradores nunca devem ser dados às crianças para elas brincarem. Mantenha esses objetos em locais fechados e a que a criança não tenha acesso. 
          
Cuidados com a tábua e o ferro de passar
-Nunca deixe o ferro ligado com o fio desenrolado e ao alcance das crianças. Além da alta temperatura, é perigoso pelo seu peso e pela ligação à eletricidade; evite o uso de tábuas de passar roupa que possam ser puxadas para baixo.

Atitudes que podem salvar
Não se limite a proibir as crianças de fazerem isto ou aquilo; deve procurar ensiná-las e alertá-las para os riscos que certos atos envolvem, para que elas possam desenvolver a noção do que é o perigo e do que são comportamentos perigosos. Mesmo quando as crianças são pequenas e a explicação requer muita paciência.
E, sobretudo, dê o exemplo: as crianças imitam os adultos.
Sempre que necessário, explique à criança porque é que as suas ações lhe são permitidas a si e a ela não, apontando razões de idade, capacidade, responsabilidade, segurança, etc.

Cuidados com medicamentos
  • -Todos os medicamentos devem ser guardados fora do alcance das crianças, em lugares altos e, de preferência, em armários ou caixas bem fechadas;
  • -Não deixe os seus medicamentos ao alcance das crianças e, de preferência, não os tome à frente delas, pois estas tendem a imitá-lo;
  • -Não use remédios cujo prazo de validade já expirou ou cujas embalagens estão deterioradas. Junte-os e entregue-os na farmácia mais próxima.
Cuidados com escadas
-As escadas devem ter um corrimão de apoio e o piso não deve ser liso (escorregadio);
-Se tem crianças pequenas, principalmente se estão na fase de gatinhar ou a começar a andar, coloque proteções e barreiras (portões) em todos os acessos da casa às escadas;
-Não se esqueça de fechar as proteções e barreiras dos acessos às escadas depois de passar. Um portão mal fechado é como se não existisse.

Cuidados com janelas e varandas
-Coloque grades ou redes de proteção em todas as janelas e varandas. São as únicas formas de evitar acidentes graves em apartamentos. Uma porta ou uma janela aberta representam um grande perigo. Há muitas quedas de crianças em consequência de janelas e portas abertas.

Cuidados com piscinas, lagos, lagoas e até na praia
-Nunca deixe a criança sozinha perto de uma piscina, mesmo que esta seja própria para ela;
-Nunca deixe uma criança sozinha na piscina, seja em que circunstância for. Muitos afogamentos de crianças até aos 4 anos ocorrem porque os adultos se ausentam por “um minuto”, para atender o telefone, ir buscar o lanche, etc.
-Esteja atento às brincadeiras das crianças na água;
-Coloque braçadeiras ou coletes às crianças que não sabem nadar, mesmo quando elas estão a brincar ao pé da piscina. Se escorregarem e caírem para dentro da água estarão mais protegidas;
-Se tem piscina em casa, coloque uma vedação ou tela de proteção à volta, de forma a impedir que a criança tenha acesso à água.

Cuidados na cozinha 
  • -Não deixe crianças sozinhas na cozinha;
  • -Guarde facas e objectos cortantes em locais pouco acessíveis;
  • -Não deixe tachos e panelas ao lume sem ninguém na cozinha e tenha especial cuidado com líquidos quentes, como sopa ou água a ferver, já que queimaduras com líquidos quentes são frequentes em crianças;
  • -Não deixe os bicos do fogão ligados quando acaba de cozinhar;
  • -Vire os cabos das frigideiras para o interior do fogão, para evitar que as crianças tentem pegar-lhes;
  • -Pode remover os botões do fogão quando este não estiver em uso;
  • -Guarde bem os fósforos, pois as crianças não têm medo do fogo e certas brincadeiras podem provocar incêndios;
  • -Torradeiras, bules, garrafas térmicas e outros equipamentos devem ser mantidos fora do alcance das crianças;
  • -Cuidado ao utilizar panelas de pressão. Cumpra sempre as indicações do fabricante;
  • -Tenha cuidado na utilização do gás no fogão. Acenda o fósforo antes de abrir o gás. Se o seu fogão tiver acendedor elétrico, acenda primeiro o gás, no mínimo, e só então acione o acendedor;
  • -Quando acender o forno, coloque-se de lado e não em frente do fogão;
  • -Use apenas toalhas, aventais e panos de tecidos naturais. Evite usar roupa de tecidos sintéticos e aventais de plástico quando está cozinhando;
  • -Na utilização do microondas não cubra alimentos com papéis metalizados nem coloque, no seu interior, louças com decoração prateada ou dourados (causam faíscas).
Cuidados com produtos de limpeza e outros produtos tóxicos
-Seja na cozinha, dispensa ou em qualquer outra divisão da casa ou no jardim, guarde estes produtos em locais inacessíveis a crianças e a animais;
-Há fechos e protetores (inclusive cadeados) que impedem a abertura de armários e gavetas da cozinha ou de outros locais;
-São produtos tóxicos, muitas vezes até inflamáveis, e a sua ingestão ou inalação pode ter consequências graves ou até fatais;
-Nunca coloque detergentes, insecticidas ou pesticidas em garrafas de água de plástico já usadas, porque as crianças podem ingerir o produto pensando ser água, resultando num acidente com grande gravidade.
Cuidados com armas


-Não tenha armas em casa. Se tiver, arrume-as ou guarde-as longe do alcance das crianças;
-Nunca tenha as armas carregadas em casa;
-Nunca deixe as munições junto à arma. Guarde-as em local seguro e inacessível às crianças.

Outros riscos
-Nunca deixe bebidas alcoólicas ao alcance de crianças;
-Procure ajuda médica, se o seu filho engolir uma substância não alimentar;
-Anote os números dos telefones do seu pediatra, do hospital, dos centros de envenenamento e de outros centros de ajuda em local bem visível (por exemplo, ao pé do telefone); 
-Leia atentamente os rótulos das embalagens antes de usar qualquer produto;
-Ensine as crianças a não aceitarem bebidas, comida, doces que lhes sejam oferecidos por adultos que não conhecem;
-Não deixe que crianças com idade inferior a 10 anos andem sozinhas de elevador.

Prevenir acidentes domésticos envolvendo bebês


Cuidados com potenciais quedas
  • -Nunca deixe o bebê ou a criança sozinha em cima de uma cama, bancada ou móvel onde muda as fraldas e a roupa;
  • -Tenha as fraldas, as toalhinhas de limpeza e os cremes necessários sempre à mão;
  • -Prepare as roupas de vestir o bebê com antecedência e tenha-as à mão na altura em que vai vestir a criança.
Cuidados com camas de grades
  • -Use cama de grades, pois evitam que o bebê ou a criança caia da cama;
  • -Assegure-se de que os espaços entre as barras do berço são adequados. Normalmente as grades são adaptáveis em altura, para facilitar o colocar e tirar a criança da cama;
  • -Não se esqueça de verificar se a grade está bem colocada depois de pôr a criança na cama;
  • -Tome cuidado quando a criança começar a mostrar movimentos de sentar, engatinhar ou ficar de pé; está na altura de adequar a grade, se for o caso, às suas novas capacidades;
  • -Verifique se o estrado está bem seguro e que o colchão é adequado;
  • -Não deixe brinquedos dentro do berço ou da cama do bebê.
Cuidados com o banho
  • -Nunca deixe o seu filho sozinho na banheira, seja qual for a circunstância. Mesmo com água rasa é perigoso. Uns segundos bastam para que se afogue;
  • -Verifique a temperatura da água com um termômetro ou com o seu cotovelo, para evitar queimar a criança se a água estiver demasiado quente;
  • -Use tapetes ou formas antiderrapantes na banheira.
Cuidados com brinquedos
  • -Os brinquedos devem ser suficientemente grandes para não poderem ser engolidos e suficientemente resistentes para não lascarem ou partirem;
  • -Verifique os rótulos e etiquetas dos brinquedos para saber quais os materiais de que são feitos, evitando, por exemplo, o risco de alergias;
  • -Os brinquedos não devem ter arestas ou ser pontiagudos;
  • -Compre brinquedos adequados à idade da criança e verifique se os oferecidos também são apropriados.
Outros riscos
  • -Sacos plásticos, fios de telefone soltos, almofadas e travesseiros altos e fofos podem asfixiar ou estrangular;
  • -Não permita que a criança mastigue pastilhas elásticas;
  • -Não ponha cordões à volta do pescoço da criança para segurar as chupetas;
  • -Não permita que a criança brinque com objetos pequenos que possa engolir;
  • -Não beba líquidos quentes com o seu filho no colo. Mantenha os líquidos quentes (café, chá, etc.) fora do alcance dele;
  • -Proteja os cantos das mesas e de outros móveis que possam significar perigo para o bebê.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Como seu filho deve se organizar para estudar


Participe, ajude a tornar esse momento agradável....

O ambiente é muito importante
O aprendizado na sala de aula é reforçado com os estudos em casa. A lição de casa é uma ferramenta fundamental para a melhor compreensão e assimilação do que foi ensinado pelo professor. Em casa, num ambiente favorável, a criança poderá estudar com prazer e ter gosto por essa tarefa. Uma maneira que torna essa prática ideal é escolher um espaço adequado e específico, para diariamente ser utilizado pela criança. iluminação deve ser apropriada. Esse local pode ser em uma mesa no quarto dela, no escritório da casa, na sala ou até na cozinha. Depende da disponibilidade que existe na casa dessa criança. A cadeira também precisa ser confortável.
É fundamental que seja um lugar tranquilo, pelo menos no momento em que ela estará estudando, sem nada que possa distrair sua atenção.

Qual o melhor horário para estudar?
A hora de estudar deve ser sempre a mesma, determinando uma rotina na vida do estudante. Pesquisas demonstram que os melhores horários são pela manhã, no fim da tarde ou início da noite. Não é aconselhável fazê-lo logo após as refeições. Por causa da digestão, o organismo está concentrado nessa tarefa e fica mais lento. Se ela frequenta a escola pela manhã, deve almoçar, descansar um pouco, brincar e então pode estudar. Assim, terá um espaço de tempo entre a escola e o estudo, preenchido com alguma outra atividade que ela goste.

O material escolar
O material também deve estar em ordem. Os livros, dicionários, computador, canetas, lápis, borracha, cadernos, papel para rascunho e um cesto de lixo. E um lugar para guardá-los adequadamente.
 O ato de estudar é como um trabalho para a criança. As ferramentas para que ela realize adequadamente são essenciais. O ambiente também.
Oriente para que ela cuide do seu material, que mantenha limpo, em ordem e organizado. Depois da tarefa, já deixe tudo pronto para levar, no dia seguinte, para a escola. 
Com essa organização ela terá mais tempo para fazer o que mais gosta. Como brincar, por exemplo.

O gosto pelo estudo
Pais que exigem que o aluno estude o tempo todo estão transformando essa tarefa em uma obrigação estressante e até desinteressante para ele.
O gosto pelo estudo muitas vezes é natural, mas pode ser adquirido também. Transformar esse momento em algo agradável pode ser fácil. Descubra quais as ferramentas que podem tornar esse momento atraente e gostoso para ele.
O computador é um acessório que ele gosta de usar nas pesquisas. Estipule um tempo para isso. Assim, ele não correrá o risco de, no meio das pesquisas, se perder em sites de jogos ou até assuntos que não são para sua idade.
Procure acompanhar essa pesquisa, de maneira sutil. Mostre interesse em orientá-lo sem parecer que está controlando. Estipule outro horário para usá-lo para diversão. Outra coisa, diga que seu material reflete quem ele é. Um material desleixado, folhas sujas, dobradas são uma péssima apresentação. Elogie sempre que perceber que ele se esforçou para manter tudo em ordem. 

Os pais fazem parte dessa tarefa
Mostrar interesse pelas descobertas que ele fez com os estudos, pode ser um incentivo. Esteja pronto para ouvir tudo o que ele quer falar sobre o que aprendeu e o seu dia na escola, suas atividades e o incentive com elogios e outras informações. Sinalize a importância do conhecimento para seu futuro, sua independência e sucesso. Participe de todas as reuniões escolares. É importante para conhecer desenvolvimento do seu filho e ajudar, se for   necessário. 
Meu filho não quer estudar!   Brincando também se aprende
Se seu filho está apático em relação aos estudos, tente descobrir o que pode estar acontecendo. As crianças são naturalmente curiosas e adoram descobrir as coisas. Encontre uma maneira de aliar o ato de estudar a alguma coisa que ela goste. Livros de histórias infantis, gibis, jogos lúdicos, documentários. É um tempo que você irá investir para que ela pegue gosto pelos estudos.
Divida o dia dela com todas as atividades, horário para ir à escola, fazer as tarefas, ler algum assunto de seu interesse, assistir TV, tanto para diversão como para adquirir mais conhecimento, brincar sozinho e com outras crianças. Essas outras atividades trazem conhecimento também. O que se aprende na escola é apenas uma parte. O seu dia a dia acrescenta dados importantíssimos ao aprendizado. E os pais são os principais educadores. Nos passeios, por exemplo, a criança pode aprender muito  interagindo com esse conhecimento. Num zoológico, num shopping, numa avenida existem muitas coisas para ela aprender. Brincando eles aprendem muito e se socializam.
Organize o dia de seu filho
Os adultos costumam ter suas tarefas organizadas durante o dia. As crianças também devem ter essa rotina. Isso deixa a criança mais calma, pois sabe que após o horário do estudo, vem outras coisas, inclusive brincar.
O estudo é a primeira tarefa importante e que agrega responsabilidade na vida da criança. Esse comportamento organizado se estenderá para toda sua vida.  

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

CHEGA DE BAGUNÇA NO QUARTO!


O que aprendemos  quando criança, 
não esquecemos.


Organização para crianças de 2 a 5 anos:
Assim que a criança começa a compreender o mundo, quem cuida dela, deve cultivar o hábito de colocar cada objeto no seu devido lugar. Elas podem ainda não falar, mas com certeza, compreendem tudo. Fale para elas que cada coisa tem um lugar específico no mundo:
• as crianças moram em suas casas,
• os brinquedos  moram em suas caixas,
• os animais moram em suas tocas,
• as meias moram nas gavetas,
• os sapatos e roupas moram  nos armários.
Quando ficam jogados, se sentem sozinhos e tristes. Assim elas vão compreendendo a dinâmica da vida, que no mundo, tudo tem uma ordem e que as coisas funcionam de maneira melhor quando seguem esse ritmo. Não force, vá ensinando à medida que elas forem aceitando. Com o tempo, isso será tão natural como escovar os dentes.

Como uma criança se torna desordeira?
Algumas crianças são naturalmente organizadas. Outras aprenderam a se organizar com sua família. Aquelas que não tiveram estes ensinamentos, fazem do quarto um mundo onde o chão é o depósito natural para tudo. Muitas crianças se tornam desordeiras, pois não são encorajadas para serem diferentes. Os pais ou quem cuida delas, por ser mais prático, acabam fazendo tudo. Elas jogam os brinquedos e um adulto guarda.
Como incentivá-las a se organizarem e gostarem disso?
Tente fazê-las perceber, que com mais espaço livre, sem bagunça, elas poderão trazer mais amigos e brincar melhor com seus brinquedos. Chame-as para participar do processo de organização. Peça a elas sugestões do lugar onde cada objeto deve ficar. Elogie cada atitude positiva delas. Cada vez que elas guardarem algo, demonstre que você notou e aprovou. Incentive-as a doarem brinquedos e roupas, que não querem mais, ou aqueles que estão demais, para outras crianças que não os tem. A mesma coisa com suas roupas, quando se compra uma roupa nova devemos doar uma velha ou que não sirva mais. Temos que dar o exemplo. Para adquirir este hábito, as crianças precisam participar da decisão "do que doar". Elas perceberão que o que estão destinando às outras crianças não fará falta para elas e será de grande valia para quem não tem nada. Pergunte sempre para elas se estão contentes com a disposição dos móveis, se querem efetuar alguma mudança. Caso queiram, contribua.É uma espécie de troca. Elas colaboram e você também.
Como organizar o quarto de uma criança:

Caixas plásticas são boas para acomodar os brinquedos. Você pode separar por grupos. Bonecos, jogos, peças de montar, carros, bonecas, pelúcias.Oriente para que quando terminarem de brincar com uma caixa, guardem tudo e só então peguem a outra. Assim, tudo estará em ordem e com muito espaço livre para brincar com os outros brinquedos.


Organização para crianças de 5 a 12 anos:

Quarto, o mundo dos adolescentes
Adolescentes costumam ser desorganizados. Se aprenderem quando criança noções de ordem, carregarão para sempre os ensinamentos que adquiriram na infância.Se esta criança sempre teve alguém que guardou suas coisas, arrumou seus brinquedos, agora que estão na época da contestação não será fácil conseguir que deixe seu quarto em ordem.
Uma conversa, sempre é válido, mas lembre-se que o quarto é o mundo particular do adolescente, seu espaço na casa. Ele se sentirá no direito de dispor de seus pertences da maneira que mais gostar. Mesmo que você tenha empregados, ensine-o a arrumar a cama, separar a roupa suja. Quando eles forem mais velhos e viverem por conta própria, com certeza lhe agradecerão os ensinamentos dados a ele em casa.

Dicas para tirar a fralda do seu filho



Entenda como você e a escola devem agir nesta importante fase


08/05/2012 15:18 
Educar
Foto: Nana Sievers
Foto: Pais e professores devem trabalhar juntos quando chega o momento do desfralde
Pais e professores devem trabalhar juntos quando chega o momento do desfralde

Quando é hora de tirar a fralda? Qual a melhor maneira para fazer o desfralde? A escola deve ajudar? Essas são algumas dúvidas que surgem na cabeça dos pais quando a criança começa a crescer. Afinal, isso indica que ela já está dando os primeiros passos para ser mais independente. Parece pouco, mas o ato de tirar as fraldas faz com que os pequenos comecem a conhecer o próprio corpo, afinal, eles iniciam o processo do controle dos esfíncteres. Um enorme salto no desenvolvimento infantil. "É importante que os adultos transmitam sentimentos positivos à criança, como confiança, autoestima e segurança", indica a coordenadora da escola Be.Living, Denise Koga.

Ajudar nesse processo pode parecer tarefa difícil, mas torna-se mais fácil se os pais transmitirem segurança e confiança aos pequenos! "Com tranquilidade, todos os envolvidos nessa transição podem colaborar de maneira bastante positiva e funcional", diz a psicopedagoga Anita de Cerqueira Cesar Ferreira, de São Paulo. O segredo é acreditar que eles são capazes e lembrar que todos nós também já passamos por isso.

Os pais, em conjunto com a escola, precisam ter paciência para enfrentar esse processo que envolve, sim, algumas escapadas dos xixis e dos cocôs. Aliás, é extremamente comum que muitas destas escapadas ocorram em um único dia. Principalmente nos primeiros dias que a criança está sem a tão prática fralda descartável. "Separem muitas peças de roupas para as possíveis trocas, para que tudo ocorra de maneira natural...", recomenda Anita. "Não se esqueça que os pequenos estão passando por um período de grande desafio e se encararmos como um processo natural, o controle dos esfíncteres se transforma em uma grande conquista".

Para tudo dar certo, é preciso que os pais trabalhem com os professores, pois cada um tem um papel bem específico nesta história. " Se possível, os professores devem relatar na agenda da criança como está o processo de desfralde na escola, para que ocorra essa troca de conhecimento com os pais", indica o psicólogo clinico Sebastião Souza, terapeuta familiar, de São Paulo.

domingo, 5 de agosto de 2012

A INCLUSÃO DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL


As crianças nos tempos atuais, principalmente as que moram em grandes cidades, e com maior poder aquisitivo, estão desde cedo frequentando as Escolas de Educação Infantil. Estas escolas são inovadoras e dispõem de recursos tecnológicos diversos, o que faz com que essas crianças comecem desde muito cedo a se apropriarem das tecnologias, são oferecidos brinquedos que emitem sons, imagens e jogos eletrônicos que deixam os pequenos fascinados por seus movimentos. Se os pais acreditam ser importante que seus filhos frequentem escolas onde a informática consta no currículo, aos profissionais educadores é necessário mudança frente a esta nova realidade escolar.
Os professores devem rever seus conceitos, sua prática pedagógica e até mesmo sua insegurança diante da possibilidade de aceitação do trabalho pedagógico ser organizado a partir do auxílio de instrumentos tecnológicos avançados. O professor deve se atualizar e se apropriar do uso das tecnologias, não somente para contentar o sistema educacional no qual está inserido, mas sim para o seu próprio crescimento pessoal e profissional.
O processo de aprendizagem é particular de cada criança e o mesmo acontece com suas características, maturidade e interesses pessoais. A criança compreende a importância do seu papel na família, na escola e na sociedade, quando é valorizada como ser ativo e autônomo. 
Somos nós, adultos, pais e professores, enfim, os modelos de aprendizagem da criança, já que ela nos tem como principais exemplos, durante esta fase de seu crescimento e desenvolvimento. Logo, este desenvolvimento infantil talvez deva ser compreendido por pais e profissionais da educação como o simples desabrochar de uma flor. O desenvolvimento vem de dentro para fora, e cabe à escola a responsabilidade de propiciar tais condições e estímulos adequados, que respeitem a sua faixa-etária de desenvolvimento. 
Como profissionais da Educação, devemos ter plena consciência de nossas ações e responsabilidades, pois afinal teremos nas mãos frutos de uma era altamente tecnológica e que não se conformarão com conhecimentos fragmentados. 
Os alunos que nos serão confiados precisam começar a construir sua cidadania, desenvolver sua autonomia e segurança, e somente o professor consciente de suas atribuições e da complexidade de sua função conseguirá oferecer estas possibilidades. Para que a proposta pedagógica pensada para a educação infantil atinja seus objetivos de maneira precisa, é necessário, além de um ambiente agradável e acolhedor para a criança, a presença de um profissional capacitado, seguro nas suas atitudes, responsável, cordial e sensível. 
A criança aprende melhor e com maior rapidez quando se sente segura e querida, e quando suas necessidades básicas, tais como comer, dormir, brincar, descansar estão sendo atendidas. 
É ao profissional professor pedagogo, que cabe a missão de transmitir esta segurança para a criança, já que ela está saindo do seu mundo familiar para iniciar a sua vida em um mundo novo, o contexto escolar.